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Contra quem o discípulo deve lutar – Última parte

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Nas abordagens anteriores falamos sobre dois inimigos do cristão – o mundo e o diabo, que agem fortemente contra os seguidores de Cristo, mas são inimigos externos. Desta feita, falaremos sobre o terceiro grande inimigo do cristão, a carne . Este oponente tem uma peculiaridade em relação aos dois primeiros que é o fato de ser um inimigo que está em nós. Poderíamos até falar que este inimigo somos nós mesmos, isto é, nossa natureza decaída e corrompida pelo pecado. Toda a Palavra de Deus testemunha do fato de que temos uma natureza decaída. Davi, nos Salmos de forma categórica afirma isto. Ele diz no Salmo 14: “ Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem. O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um (vs 1-3, ver também Sl 53.

Contra quem o discípulo deve lutar – Parte 2

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Estaremos no dia de hoje falando sobre outro inimigo do cristão – o grande dragão, Satanás , a antiga serpente, o diabo (Ap 12.9). Este inimigo que também podemos denominar de o Inimigo, certamente tem causado dois tipos de atitude para alguns discípulos de Jesus. Existem alguns que superestimam o diabo, dando a ele um status que absolutamente não possui. Em tudo enxergam a sua mão horrenda, em todos os negócios e aspectos de seu cotidiano. Entendem que Satanás está agindo e costumam esconjurá-lo com o famoso “sai em Nome de Jesus.” Costumam vê-lo atrás de cada palavra falada, atrás de cada música, ou de qualquer outra produção da mídia. Chegam a ficar paralisados de medo ao falar ou ouvirem sobre ele. De outro lado, existem aqueles cristãos que chegam a negar a existência deste ser maligno. Que não aceitam que seja real, simplesmente por acharem que Deus não criaria tal ser. Dizem que na verdade é um personagem folclórico, ou pertencente às fábulas místicas judaicas. Ou aceitam

Contra quem o discípulo deve lutar- Parte 1

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Gostaríamos de iniciar uma série de estudos sobre os inimigos declarados do cristão: o mundo, a carne e o diabo . Sabemos que o crente tem uma natureza decaída, vive no mundo e que este por sua vez, jaz no Maligno. Satanás, conforme disse o Senhor Jesus, é o príncipe deste mundo. Portanto, é necessário entendermos um pouco de cada um destes elementos para que estejamos precavidos e possamos mas eficazmente combatê-los e vencê-los em o Nome de Jesus. Inicialmente falaremos sobre o mundo . O mundo, como sistema de valores contrário a Deus, é um dos inimigos do cristão que o assedia com muitas sedições. O Cristianismo, ontem e hoje, já tem sido contaminado com os valores deturpados mundanos tais como o poder político, as riquezas e o domínio sobre a vida de multidões. O mundo procura demover os discípulos de Jesus Cristo com muitas ofertas e propostas que são diametralmente opostos ao espírito do Evangelho. A Igreja do Senhor precisa estar constantemente precavida contra esta realida

O discípulo e seu esforço no viver com Cristo

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Salmo 31.24: “ Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos os que esperais no Senhor.” Na nova vida que temos em Jesus, salvos pela graça e ministrados e guiados pelo Espírito Santo, devemos entender que há a parte que a nós compete na senda da santificação em que nos encontramos, ou seja, temos que fazer a nossa parte, temos que procurar agradar ao Senhor, esforçando-nos nisto diuturnamente. Este esforço não é uma atitude de legalismo. De obedecer normas, leis e regulamentos. A santificação prescinde disso. Este esforço consiste em renúncia pessoal. Em carregar a própria cruz diariamente (Lc 14.27). É muito diferente de guardar meramente ordenanças humanas. Por amor a Cristo Jesus, obedecemos ao que está claro na Palavra de Deus, naquilo que consiste em pecado, em tudo o que ofende a santidade divina. Este esforço pessoal para sermos agradáveis a Ele conforme o Sl 31.24, resultará em fortalecimento do nosso coração. No que consiste isso? Salomão escreveu sobre

O lado oculto de todos nós, discípulos de Cristo

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Muitas pessoas acham que por sermos seguidores de Cristo, você e eu estamos isentos de errar, de falhar, de pecar. Muitos acham que ao passarmos a seguir a Cristo e a seu ensinamentos, estaremos como que "vacinados" contra e qualquer iniquidade. Ledo engano! Pois ainda continuamos a ser seres humanos. Não fomos "abduzidos" isto é, levados para um reino místico de paz e amor onde estaremos incapacitados para o mal. Não. Somos agora discípulos de Jesus. Entregamo-nos ao seu aprendizado. Todos os dias. Todas as horas. A cada momento. Porém, entendamos que a capacidade para o mal e o pecado permanece latente. Ainda estamos em um mundo que se opõe a Deus e à Sua vontade (1 Jo 2.15-17) e que por isso mesmo jaz no maligno (1 Jo 5.19). Vejamos os discípulos de Jesus. E especificamente a Pedro. No capítulo 16 do Evangelho de Mateus, vemos como ele magistralmente declara que Jesus Cristo era o Filho do Deus vivo (v.16). Um pouco depois, miseravelmente repreende ao Senhor Jes

Em busca do silêncio para ouvir a Deus

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Em entrevista publicada na revista Galileu deste mês, George Prochuik, autor do livro In Pursuit of Silence diz que há um déficit de silêncio em nosso cotidiano. E estamos, segundo ele, com um grande distúrbio de atenção relacionado com todo esse ruído esquizofrênico. Prochuik defende que temos de buscar mais silêncio para nossas vidas visto que o barulho afeta nosso modo de pensar. E decisões sociais, emocionais e profissionais são prejudicadas por causa dos ruídos. Diante destes fatos, fiquei a pensar sobre a importância de buscar ou cultivar o silêncio a fim de poder ouvir a voz de Deus. Elias no monte Horebe, ouviu o som de um forte vento, sentiu e ouviu o ruído de um terremoto e também ouviu o forte crepitar de labaredas de fogo. Em todas estas manifestações com provavelmente alguns altos decibéis de som, o Senhor não se encontrava. Somente depois, no silêncio, é que Elias ouviu ao Senhor falando com uma voz mansa e delicada (2 Re 19.11,12). A vida em nossas cidades m

A fome física e espiritual do discípulo de Cristo

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Por causa de sua constituição sui generis, o homem possui um corpo físico, orgânico, com todas as necessidades inerentes, como alimentação adequada e nutritiva, exercícios, higiene, sono e repouso, mas também um corpo espiritual, com necessidades também de ser alimentado, porém de maneira espiritual. O corpo físico alimenta-se da matéria orgânica: carnes, frutas, legumes, hortaliças. O corpo espiritual, alimenta-se da Palavra de Deus. Corpo físico, ou, natural, no grego soma psuchikos. Corpo espiritual, no grego soma pneumatikos. No próprio vocabulário original do NT, deparamos com esta diferenciação nas palavras que denotam duas esferas diferentes. Paulo disse em 1 Co 15.44: "Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual." O corpo natural é o corpo humano adaptado somente para a vida neste mundo. E, nesta passagem de 1Co 15, em que Paulo discorre sobre a ressurreição, ele fala igualmente do corpo espiritual que não q

Somente o Senhor é digno de toda adoração

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Para nós que estamos aos pés de nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo, tal afirmativa não nos é estranha de forma alguma. Sabemos que somente Deus, o Deus triúno, é Quem deve ser adorado. Leiamos Dt 6.13: “Temerás o Senhor teu Deus, a ele prestarás culto e jurarás pelo seu nome” (Almeida Séc. 21). Temos este mandamento. Obedecemos ao claro testemunho bíblico de que somente Deus deve ser objeto de nossa integral adoração. Quando estava sendo tentado pelo diabo, Jesus citou a passagem acima, refutando as vis pretensões diabólicas de ser adorado como Deus é adorado. Todavia, vemos em meio a muitos pretensos cristãos, pretensos discípulos de Cristo, uma inversão do mandamento exclusivo: “ E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás” (Lc 4.8 e também Mt 4.10). “Porque está escrito.” Jesus deixou-nos exemplo ao citar as Escrituras diante da atrevida insinuação satânica e foi vitorioso: “ Então

Dúvidas em relação ao nosso dia-a-dia, como proceder

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Carecemos, como seguidores de Jesus, de ter uma vida de oração constante. Isto porque dúvidas nos assaltam a cada momento: Pode ser sobre a escolha de uma profissão, sobre o novo emprego, sobre o futuro cônjuge, sobre algum investimento, sobre o lugar para morar, a igreja onde vai congregar, qual curso fazer, enfim são muitas as variáveis. Como decidir com sabedoria então? Deus promete nos dar esta direção. Em Sua Palavra no livro de Isaías, Ele diz: "Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor" (Is 55.6,8). Também lemos no Sl 32.8: "Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com meus olhos." Quando oramos, o nosso coração fica sensível a direção que será consignada pelo Senhor. Não é pecado ter dúvidas sobre o que devemos fazer. Logicamente, se constituiria pecado se, diante das claras in

Construindo com nobreza sua vida em Deus

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O discípulo de Jesus Cristo está num processo constante de construção. A Bíblia é categórica em afirmar isto. Todo aquele que fez profissão de fé na Pessoa de Cristo, está sendo construído pelo Espírito Santo. Por isso é que o apóstolo Pedro nos fala em sua primeira epístola no capítulo 2 de que devemos desejar o leite racional não falsificado para irmos crescendo (v. 2), chegando-nos para Ele, a pedra viva, reprovada pelos homens mas para Deus, eleita e preciosa (v.4), porque nós, que o seguimos, também somos pedras vivas e, "...sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (v.5). O crescimento é fundamental na vida de cada crente em Jesus. O alicerce de nossa vida é Ele mesmo: "Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1Co 3.11). Todavia, nesta construção, e sobre este fundamento, deverão ser utilizados materiais nobres, pois trata-

Discípulo, cuidado com a doutrina dos saduceus e fariseus

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No capítulo 16 do Evangelho de Mateus, versos 1 a 12, Jesus mais uma vez esteve em confronto com os saduceus e fariseus. E mais uma vez advertiu seus discípulos quanto aos ensinamentos daqueles. Chegaram à presença do Senhor e lhe pediram um sinal do céu (v.1). O texto diz que fizeram assim para para tentá-lo, para colocá-lo à prova. Mas o Senhor Jesus, desfez seus intentos com mais uma resposta onde denunciou-os como geração de maus e adúlteros homens e disse-lhes que o único sinal que teriam seria o sinal do profeta Jonas, a mesma resposta que dera a escribas e fariseus anteriormente (Mt 12.39,40). Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim Jesus estaria no seio da terra. Isto demonstra como o Senhor tinha a intenção de demonstrar o real significado de Sua vinda ao mundo, para trazer com sua morte, sepultamento e ressurreição, a redenção ao ser humano (1Co 15.1-4). Mas o que queremos destacar, para que todo o discípulo de Jesus esteja precavido,

A preciosa intimidade com Deus

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É simplesmente intrigante pensar em ser um discípulo de Jesus Cristo sem cultivar uma real intimidade com Ele. Na verdade, vemos um modelo nisto quando pensamos na Trindade. A comunhão trinitariana é o nosso modelo por excelência de comunhão e de intimidade. Pensamos que a Igreja deve ser a ambiência onde devemos aprender a ter intimidade horizontal, ou seja, uns com os outros e também a intimidade vertical, ou seja, nós com Deus. Intimidade com Deus. Como precisamos almejá-la. Mais do que a intimidade conjugal. Mais do que a intimidade fraternal. Mais do que a intimidade familiar. Desfrutar desta intimidade vale mais do que todas as riquezas desta terra. A prosperidade material é como esterco, como refugo, diante da prosperidade que gozará a alma que procura ter intimidade com o Senhor Deus. Nesta amorável comunhão, há algo que precisamos mencionar que é o conhecimento dos atributos da Pessoa Divina. Santidade, Justiça, Amor, Bondade, Longanimidade, Compaixão são alguns destes atribut

O discípulo e a participação política

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Deve o discípulo de Jesus Cristo participar da política? Sim ou não? Jesus disse: “ Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Lc 20.25). Ora, notório é que o Senhor reconheceu o poder civil. E que, como Seus discípulos, deveríamos ser respeitosos para com o mesmo, cumprindo nosso dever de pagar nossos impostos, por exemplo (Rm 13.6,7). O crente deve, conforme disse o Senhor Jesus, ser sal na terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Se é assim, não haverá nenhuma área da vida fora da influência do bem, que não possa ser influenciada pelos valores eternos do Reino de Deus. No âmbito do envolvimento dos cristãos na política, temos dois belos exemplos na história (vide Abraham Kuyper na Holanda e William Wilberforce na Inglaterra). Estes homens eram autênticos discípulos de Cristo e foram determinantes em sua atuação (Kuyper como primeiro-ministro e Wilberforce como parlamentar) fazendo com que as leis dos homens estivessem mais próximas da vontade de Deus.

O discípulo e a contribuição financeira

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“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7). Todos nós, discípulos do Senhor Jesus Cristo, estamos cansados de ouvir sobre os abusos que se cometem em determinadas igrejas no tocante à arrecadação monetária. Todos nós já ouvimos e continuamos a ouvir sobre a obrigatoriedade dos dízimos e ofertas . Todos sem exceção ouvimos sobre a relação de barganha, de troca , sobre a questão de ofertar. E, finalmente, todos já tiveram seus ouvidos importunados sobre a falsa doutrina das semente$$ . Ao analisarmos com mais acuracidade a Palavra de Deus, somente ela, notamos a falta de embasamento para tudo o que é feito hoje supostamente a mando do Senhor. A Bíblia fala de dízimos? Sim, certamente que sim. Fala de arrecadação de ofertas? Sim, igualmente. Porém, no Novo Testamento, nós, discípulos de Cristo, não somos de forma alguma obrigados a ter o procedimento que era ordenado aos crentes