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Mostrando postagens de dezembro, 2009

O embaraço e o pecado na vida do discípulo

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Hebreus 12.1: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta.” Vamos discorrer sobre duas coisas que ocorrem em nossas vidas de seguidores de Jesus e que merecem uma atenção concentrada: embaraço e pecado. O que seria o embaraço para o discípulo de Jesus? A versão que utilizamos a ACF - Almeida Corrigida e Fiel faz uso deste termo que na Almeida Revista e Atualizada (ARA) é peso , na Nova Versão Internacional (NVI) e na Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) é usada a expressão tudo o que nos atrapalha , e na Almeida Séc. 21 usa-se tudo o que nos impede de prosseguir. Estes exemplos podem nos ajudar a compreender o que o autor da epístola aos Hebreus quis nos dizer sobre as palavras em destaque. Sabemos que o pecado é o que nos separa de Deus. Quem anda em pecado não pode agradar ao Senhor que o salvou. O pec

Cuidando dos neo-discípulos antes do batismo

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Existem hoje igrejas e ministérios que se notabilizam por descer às águas neo-discípulos de Jesus Cristo, sem antes submetê-los a uma profissão de fé para constatação de suas convicções. Por causa disto, tem acontecido problemas com alguns destes que ainda não estavam bem certos de que era realmente isso que desejavam. Foram apenas convencidos e não verdadeiramente convertidos. Quando lemos o livro de Atos, constatamos que tão logo alguém se convertia a Cristo era logo batizado. Isto se dava pelo fato de que a maioria dos conversos eram oriundos do Judaísmo e possuía um certo fundamento para compreender as demandas do Evangelho. A história da Igreja Cristã demonstra que, à medida que mais e mais gentios eram alcançados pela fé cristã, vai se tornando necessário um período de preparo e prova antes da ministração do batismo. Este período é denominado de “catecumenato” . Na língua grega, katechowmenos é um adjetivo com a função verbal de katechein (literalmente, instruir de viva voz

A autoridade do discípulo em nome de Jesus

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O crente em Jesus Cristo possui autoridade! Para alguns discípulos, isto soa de forma natural e saudável, para outros, é um fato desconhecido, e para outros tantos é considerado de forma extremista e presunçosa. É importante frisar, antes de tudo, que esta autoridade de fato foi conquistada para o crente quando da morte do Filho de Deus na cruz. Paulo diz em Colossenses 2.15 que Jesus despojou os principados e potestades e publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. E o escritor aos Hebreus no cap. 2 verso 14 afirma que pela morte de Cristo, o diabo, detentor do império da morte, foi aniquilado. Todavia, é preciso condiderar adequadamente as instruções da Palavra de Deus sobre a atuação de Satanás e de seus demônios após a vitória de Jesus na cruz. Em primeiro lugar, o termo aniquilasse como está vertido na passagem de Hebreus em apreço, não está significando destruição total do diabo. O termo grego katargeo é formado por duas palavras: kata “ abaixo de”, “por t

Embora discípulos, podemos ainda pecar

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Sim, e é bom que de uma vez para sempre vivamos com esta consciência para que possamos escapar incólumes das tentações que de um jeito ou de outro vamos sendo alvo. A intenção primordial do Inimigo é de que caiamos. Não uma, mas vezes seguidas. E ele se empenhará nisto e tudo fará em prol disto. E não poupa munição em se tratando de manter um seguidor de Cristo caído, prostrado, inoperante, acabrunhado, totalmente anulado em sua fé e em sua vida pró-Evangelho. Pecamos porque, embora redimidos, nosso coração é por natureza mau . Foi o próprio Jesus quem declarou esta verdade (Mt 15 e Mc 7). E, com toda franqueza, não podemos admitir que não sejamos assim porque desde criança, o ser humano inclina-se para a maldade (Pv 22.15). As palavras do apóstolo Paulo em Romanos 7 reforçam o argumento: "Porque eu sei que em mim, isto é na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero