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Mostrando postagens de setembro, 2009

Não é vã sua esperança

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Fico a pensar se em nossos momentos mais intensos de lutas espirituais, quando parece que todo o séquito infernal arrojou-se contra nós, se lembramos nesta hora de nossa grandiosa e memorável esperança que devemos ter em Cristo. A nossa fé deve estar firmemente arraigada nas promessas da Palavra de Deus. E uma das promessas que considero a mais gloriosa, que desponta com brilho inigualável é a grande promessa do retorno de Jesus Cristo e de nossa reunião com ele. Só a nossa lembrança desta promessa, já tem o poder de nos conceder gozo inigualável. Tive, em muitos momentos encontrado consolo e alívio ao passar a trazer à memória aquilo que me dá esperança (Lm 3.21). Claro que lembrarmos de que fomos salvos por Jesus, de que fomos regenerados, santificados, aceitos na família de Deus, tivemos nossos pecados perdoados, nos enche também de enorme alegria. Mas, o breve retorno de Jesus Cristo é o que verdadeiramente inunda nosso coração de uma felicidade sem igual. Neste nosso mundo sujeito

A santidade e a solidão

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É maravilhosa a vida com Jesus! Ele sempre está ao nosso lado, mesmo em momentos em que pecamos e quebramos esta maravilhosa comunhão. A companhia d'Ele é uma constante em nossa vida por meio do Espírito Santo. Disto sabemos. Porém, muitas vezes, o verdadeiro seguidor de Jesus se vê sozinho. Ou seja, solitário de companhias humanas. A solidão, como disse o grande A.W. Tozer, parece ser o preço que o santo deve pagar pela sua santidade. Os grandes homens de Deus no Antigo Testamento seguiam por caminhos diferentes da maioria dos homens de sua época e por isso estavam sozinhos, ainda que rodeados de muitas pessoas. Enoque, por exemplo, viveu num nível de santidade tal que Deus teve de tomá-lo para si, o mundo de então não era digno de um homem como aquele. De Abraão, notamos no relato de sua vida em Gênesis, até onde nós sabemos, que Deus jamais se dirigiu a ele quando em companhia de outras pessoas. Era a sós, em momentos memoráveis como aquele narrado no cap. 15 que Abraão se del

Vivência de amor e de comunhão

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Tenho enfatizado neste blog, a preciosidade que é a verdadeira comunhão cristã e o que representa isto para a glória de Deus e o crescimento do crente em Jesus. Não podemos aceitar que o evangelho seja vivido como se fossemos meros religiosos. Uma das questões que costumava mencionar aos meus alunos de curso teológico era o fato de que a igreja cristã em seus primeiros trezentos anos, não possuia templos. Reuniam-se os cristãos em casas, as residências eram os espaços físicos que abrigavam os grupos de crentes para cultuarem e adorarem a Deus. Sendo assim, faz-se necessário lembrar que o discipulado eficaz deve ser vivenciado em espaços de acentuada intimidade vivencial. Isto porque, a razão de a igreja em seus primeiros anos ter um fervor e um crescimento fenomenal se explica pela prática plena do real discipulado, não eram meramente "religiosos cristãos" mas eram, de fato, discípulos (aprendizes) de Jesus Cristo. A dinâmica do "uns aos outros" acontecia espontâne

Reflexão necessária

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Porque tendemos a ser desonestos quando deveríamos ser o mais transparentes possíveis em nossos relacionamentos? Porque agimos de má fé quando nós mesmos não desejaríamos ser tratados do mesmo modo? Porque desprezamos depressa a sinceridade, a pureza e a cortesia quando interagimos com outrem? Porque não falamos a verdade, mas amamos deturpá-la para nosso próprio e duvidoso benefício? Porque perdemos facilmente a calma e não procuramos transitar pela difícil trilha da paciência e amabilidade? Porque nos mantemos distantes quando deveríamos nos aproximar para ver o que se passa com nosso semelhante? Porque achamos a grama de nosso vizinho mais verde quando tudo o que precisaríamos fazer era podar e regar nosso próprio gramado? Porque seguir a Jesus torna-se fardo quando deveria ser o mais maravilhoso empreendimento de que um ser humano poderia participar? Pense hoje sobre isso, eu também e antes de você já estou fazendo isto............. Fique com a paz de Jesus, hoje e sempre! Cicero

Reconstruir relacionamentos

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Não há dúvida de que devido ao crescimento de nossas cidades, as pessoas ficaram mais distantes umas das outras e algo natural como o compartilhar sentimentos, opiniões, vidas, fica aquém do que realmente Deus planejou para que fizesse parte de nossa vida. O ser humano é gregário por natureza, sente a falta de companheiros, pessoas como ele que querem compartilhar suas vidas. Isto idealmente, porque muitas vezes têm predominado o egoísmo e o individualismo. Ao criar Adão, logo em seguida Deus viu claramente de que não seria bom de que o homem que criara ficasse só. A necessidade de uma companhia era algo patente e bem podemos imaginar, logo após a criação da mulher, a alegria e a expectativa de Adão. Não é diferente hoje no âmbito cristão. Ao planejar a Igreja, o Senhor Jesus certamente incluiu a interação entre seus membros. A dinâmica do "uns aos outros" tão claramente delineadas nas epístolas é algo muitíssimo necessário e de uma vital importância para todo discípulo de

Características dos pais espirituais

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Não estamos a defender que um pai espiritual tenha que ser um "gigante espiritual". Para que possa treinar a outros nos caminhos da fé cristã, devemos entender que nenhum de nós é um produto acabado. Estamos todos na mesma senda de aprendizado, e compreendamos juntamente de que alguns, obviamente, já têm uma caminhada mais aprofundada, têm mais "quilômetros rodados" na companhia de Jesus. Deus usa pessoas comuns. Deus quer usar você e quer usar a mim para que possamos ajudar a outros a crescerem em direção à maturidade conforme os desígnios de Deus para os Seus filhos. Jesus expressou o melhor modelo de pai espiritual. Ele andou aqui na terra na companhia de seus doze discípulos e sabia melhor do que ninguém de que os valores do Reino eram melhor aprendidos na prática do que na teoria. Jesus ensinava magistralmente por meio de experiências comuns do cotidano enquanto deslocavam-se de uma localidade a outra. Ele esteve inteiramente acessível aos seus discípulos nos t

Definindo uma verdadeira paternidade espiritual

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Temos falado neste espaço algumas coisas referentes ao discipulado cristão. Você, que acompanha este blog (e peço seu perdão pela ausência de alguns dias), sabe que é muitíssimo importante para o crescimento e amadurecimento de um neófito na fé cristã que ele esteja sendo devidamente acompanhado. Não quero parecer redundante, mas uma criança, todos sabem, não sobrevive sozinha sem o devido cuidado. Assim também é com o novo convertido à fé cristã. Por isso, faz-se extremamente importante que ele tenha um pai espiritual , alguém que o acompanhe, alguém a quem possa recorrer, que lhe seja acessível, a quem possa compartilhar suas dúvidas e anseios. O apóstolo Paulo se autodenomina pai várias vezes no NT, mas ele usa a palavra "pai" não para denotar " autoridade " mas " afeição ." Portanto, ele não os chama de seus servos mas seus filhos amados (ver 1Co 4.14). E este é um trabalho onde não se vê a proeminência (no bom sentido, entenda-se) que se verifica naq

Discipulando para ser igreja saudável

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Christian Schwarz, líder do Instituto de Igrejas na Alemanha, realizou um estudo alguns anos atrás onde pesquisou mais de 1000 igrejas em 32 países e finalmente resumiu as oito qualidades para uma igreja saudável. São oito marcas de qualidade de igrejas que têm crescido ao redor do mundo. Confira. 1) Capacitação de uma liderança onde os líderes acompanham os cristãos levando-os a usar seu potencial espiritual; 2) Ministérios direcionados de acordo com os dons dos cristãos, encorajando estes a servirem em uma área relacionada com seus dons; 3) Uma espiritualidade ardente, intensa; 4) Estruturas funcionais, onde a liderança busca sempre estruturas que venham aperfeiçoar a organização da igreja (funcionalidade e maleabilidade); 5) Um louvor inspirador onde o Espírito Santo está presente e é sentido no culto; 6) Pequenos grupos holísticos que vão além de apenas discutir passagens bíblicas, mas fazem também uma aplicação prática da mensagem; 7) Um evangelismo direcionado pelas necessidad