Vivência de amor e de comunhão


Tenho enfatizado neste blog, a preciosidade que é a verdadeira comunhão cristã e o que representa isto para a glória de Deus e o crescimento do crente em Jesus.
Não podemos aceitar que o evangelho seja vivido como se fossemos meros religiosos. Uma das questões que costumava mencionar aos meus alunos de curso teológico era o fato de que a igreja cristã em seus primeiros trezentos anos, não possuia templos. Reuniam-se os cristãos em casas, as residências eram os espaços físicos que abrigavam os grupos de crentes para cultuarem e adorarem a Deus.
Sendo assim, faz-se necessário lembrar que o discipulado eficaz deve ser vivenciado em espaços de acentuada intimidade vivencial. Isto porque, a razão de a igreja em seus primeiros anos ter um fervor e um crescimento fenomenal se explica pela prática plena do real discipulado, não eram meramente "religiosos cristãos" mas eram, de fato, discípulos (aprendizes) de Jesus Cristo.
A dinâmica do "uns aos outros" acontecia espontâneamente. Nada era imposto, nada era forçado. Tudo fluía "sem força e sem violência, mas pelo Espírito do Senhor" (Zc 4.6).
Com isso, não estou absolutamente defendendo que hoje a Igreja cristã deva deixar os espaços físicos dos "templos" (nós somos o verdadeiro templo do Senhor) e passar a reunir-se somente nas residências dos irmãos. Mas precisamos urgentemente retornar à dinâmica vivência que havia na igreja primitiva. Vivência de amor. Vivência de comunhão. Vivência de compartilhamento de vidas.

Os pais e mães espirituais devem assumir sua responsabilidade pelos seus filhos espirituais.

A PALAVRA DE DEUS deve ser vivida, pregada, ensinada e estudada (1 Tm 4.12-15).

A ORAÇÃO deve ser prática contínua, pois é um privilégio e um dever (Lc 18).

Não somos religiosos. Nós estamos sim, a cada dia procurando seguir a Jesus e cada vez mais ficarmos parecidos com Ele. E juntamente, trazendo outros a esta mesma dimensão de vida.

Uma verdadeira igreja cristã deve proceder assim. Que o Senhor te abençoe e te guarde, Amém!

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