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Mostrando postagens de agosto, 2011

Joio no meio do trigo - os que estão na igreja mas não são discípulos

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Na parábola do joio e do trigo (Mt 13.24-30;36-43), Jesus nos deu um ensinamento claro de que coexistirão até o dia de Sua vinda tanto o joio - aqueles que tem aparência e modos de discípulos de Cristo, mas não o são, e o trigo - aqueles que realmente e efetivamente são verdadeiros discípulos. Esta planta cresce nas mesmas zonas produtoras de trigo e é uma erva daninha. São muito parecidas, a tal ponto de em algumas regiões produtoras de trigo, chamarem-na de "falso trigo". Se o trigo for colhido e processado junto com uma pequena quantidade de joio, comprometerá a qualidade do trigo. Esta erva daninha pode ser também venenosa. Diante da vontade dos servos do pai de família de arrancar o joio que o inimigo havia semeado no meio do trigo, este disse que esperassem até a colheita para que então arrancassem primeiro o joio e o lançassem ao fogo e o trigo fosse recolhido aos celeiros. Se o pai de família permitisse arrancar o joio antes da colheita, arrancaria também o trig

O discipulado que não impõe um jugo

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"Agora, por que quereis colocar Deus à prova, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?" (Atos 15.10 - Almeida Séc. 21) O discipulado que não impõe um jugo é aquele que respeita a individualidade do ser humano. O discipulado que não impõe um jugo, é aquele que considera as pessoas em sua cultura própria, de origem. O discipulado que não impõe um jugo, é aquele que não faz apologia de doutrinas humanas. O discipulado que não impõe um jugo honra ao Senhor exatamente porque não promove ideologias humanas em detrimento da pureza da Palavra de Deus para o crescimento sadio do discípulo de Jesus Cristo. A igreja de Jerusalém retratada em Atos 15, convocou uma reunião para tratar do problema que havia surgido pelo fato de que, na igreja situada em Antioquia, alguns da seita dos fariseus, que haviam crido (v.5), oriundos de Jerusalém, estavam ensinando àqueles irmãos de origem gentia de que se eles não se circuncidassem segundo a lei de Mo

A boa semente, o fruto e o bom solo do coração do discípulo

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Segundo a parábola contada por Jesus em Mateus 13 e Marcos 4, a parábola do semeador, existem quatro tipos de solo onde a semente cai: o solo à beira do caminho; o solo rochoso; o solo entre os espinhos e, finalmente, o bom solo, a boa terra onde, após ter caído, a semente brota, germina e produz seus frutos conforme sua espécie. O coração de um genuíno discípulo de Jesus tem de ser necessariamente boa terra. Onde a Palavra de Deus, que é a boa semente, caiu, brotou e está e estará produzindo muitos frutos. Pode ser que inicialmente produza trinta por um , ou ainda, sessenta por um, mas Jesus disse que pode chegar a cem por um (Mt 13.8; Mc 4.8). Ou seja, produção máxima de frutos. Se você é discípulo verdadeiro de Jesus Cristo, então a semente da Palavra de Deus, a boa semente, caiu em solo fértil, porque tenho certeza, conforme as santas palavras do Senhor, de que você está sim produzindo frutos. Agora, observe que há três progressões na produção de frutos, trinta, sessenta e

O pastor e sua responsabilidade para com o discipulado

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De quem é a responsabilidade de conscientização e ação no tocante ao discipulado na igreja? De ninguém mais a não ser o pastor. É ele, semelhantemente a Jesus, quem deve planejar e colocar em prática o discipulado na igreja o qual é o responsável. Ele deve ensinar sobre o assunto à luz da Bíblia para toda a congregação, deve treinar discipuladores e ele mesmo deve discipular alguém. Sabemos que dependendo do tamanho da igreja, essa tarefa para o pastor pode ser mais facilitada ou não. O que não se pode aceitar é uma congregação que não possua um processo discipulatório. Um pastor que não se interesse pelo crescimento em Cristo de seus irmãos, que não os procure, que não se importe com isso, que fique apenas nas teorizações, não é um pastor que apascenta o rebanho de Cristo com conhecimento e com inteligência. (Jr 3.15). Com o advento das assim chamadas mega-igrejas, o que acontece muitas vezes é que o discípulo de Jesus é somente mais uma gota naquele oceano. Ou seja, valoriza-se