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Mostrando postagens de 2013

O discípulo e a promessa do retorno de Jesus

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NOSSA ESPERANÇA enquanto discípulos de Jesus se encontra em confiarmos plenamente na Palavra de Deus. Em tudo o que ela diz em tudo o que ela ensina, em todo o conjunto de ordenanças que Deus nos revelou para observássemos. E em todas as suas  “grandíssimas e preciosas promessas”  (2Pe 1.4). QUANDO ALGUÉM nos promete algo, principalmente se for aquilo que nos deixará felizes, satisfeitos, realizados, ficamos ansiosos enquanto a promessa não é cumprida. Assim somos nós no tocante às promessas divinas: aguardamos com expectativa o cumprimento pleno de tudo aquilo que o Senhor em Sua Palavra têm nos prometido. SÃO INÚMERAS as promessas de Deus nas Escrituras. Se fossemos declinar aqui cada uma delas, este texto ficaria extenso em extremo. Mas me debruço sobre aquela que se constitui a promessas das promessas a meu ver, que é a que se refere ao breve retorno de Jesus Cristo. A Bíblia é categórica em afirmar que o Senhor Jesus voltará a esta terra pela segunda vez. Ele afirmou

A massificação do discipulado cristão

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GOSTARIA de entender por que tantas vezes nós cristãos não nos detemos de forma apropriada ante as Escrituras para obter delas o parâmetro fundamental de orientação em tudo que se refere à vida. E com o discipulado não é diferente. EXPLICANDO: As Escrituras do NT deixam transparecer um direcionamento sobre o que significa o verdadeiro discipulado. Este se dá na via dos relacionamentos pessoais. Que por sua vez desemboca em uma prática discipulante em que aquele que recebe o discipulado e o discipulador devem caminhar lado a lado, encontrando-se com regularidade para que ocorra a necessária instrução concernente à vida de imitação que todos devemos ter da Pessoa bendita de nosso Senhor (1Co 11.1; Ef 5.1). TODAVIA tenho observado um conceito errôneo de discipulado: aquele que é realizado às expensas do indivíduo, ou seja, é realizado em grupos. Também se constata nesse modelo, uma imposição de conceitos e ideias sobre o que seria a vida cristã e que não permite o espaço dev

O discípulo e as boas recordações

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SEMPRE É BOM recordar as coisas boas que o Senhor Jesus fez em nossa vida. Tenho por certo que as boas recordações são um alento para a alma no dia-a-dia tão corrido e agitado que temos. Quando paramos por um instante e nos recolhemos para meditar nas bençãos de Deus, nossa alma se alegra, nosso espírito se revigora, nosso corpo recebe também benefícios. POR QUE SERÁ que temos, entretanto, certa dificuldade para nos determos por um momento em nossa faina diária e relembrarmos as muitas coisas boas que o Senhor fez por nós? Por que será que não paro com tudo o que estiver fazendo, no sentido de separar um tempo, e me debruço em boas recordações, por coisas e fatos que tiveram com certeza o dedo de Deus e que me trouxeram felicidade e aos meus familiares naquele instante de nossas vidas? A BÍBLIA DIZ: "Contudo, quero lembrar do que pode me dar esperança" (Lm 3.21 - Bíblia King James). Lembrar o que nos dá esperança. Isto é maravilhoso. Recordar as benesses divinas

O discípulo de Cristo e o secularismo

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POR CERCA DE 257 VEZES a palavra "discípulo" ocorre no NT. A palavra cristão somente três vezes. Esta constatação depõe portanto contra o secularismo vigente ao nosso redor. Creio que o termo "cristão" carrega uma certa conotação cultural.   Muitas vezes não nos apercebemos de como a sociedade, o mundo, pressiona a Igreja de Cristo e tenta levá-la para longe do propósito original de Deus. Há muitos assim ditos "cristãos" hoje, inteiramente nominais e secularizados. Mas e quanto aos verdadeiros discípulos? JESUS JAMAIS desejou que uma multidão de descompromissados estivesse ao redor dEle. Ao contrário, o que Ele quer são pessoas que O sigam bem de perto e que ao assim fazerem, sejam reprodutores da prática de vida renovada e transformada que o Espírito Santo lhes ministrará diariamente.  O Evangelho promoverá sempre um estilo de vida renovado, comprometido com Cristo e expressando a transformação ocorrida na vida do indivíduo quando se rendeu a E

Coisas básicas que o discípulo de Cristo não pode esquecer

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O discípulo de Jesus Cristo deveria idealmente guardar em sua mente e em seu coração, algumas ensinamentos básicos que não podem jamais ser menosprezados, se é que ele realmente leva a sério as palavras de Jesus: "Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo" (Lc 14.33). O primeiro ensinamento, é de que o discípulo de Cristo é alguém que renunciou a si mesmo e tudo que possui pelo Reino de Deus . Isso não significa que ele está fazendo um voto de pobreza tal em que irá vestir-se com roupas surradas, andará de chinelos e sairá pregando por aí. Não. Falo de renúncia no sentido de despojamento do pecado em seu coração, aqueles desejos latentes da alma que teimam em tentar controlar sua vida, conspirando continuamente contra o trabalho incessante do Espírito Santo, agente de nossa santificação (Rm 8.1-14; Gl 5.16-26). Essa renúncia é a essência do que o próprio Senhor Jesus praticou. Por um período de tempo, na encarnação,

O dever do discípulo de Jesus em domar sua língua

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Se formos fazer uma pesquisa sobre os temas que abordamos em nossa conversação diária, facilmente poderemos constatar que gastamos muito tempo para falar de nossos semelhantes. Até aí tudo bem, não fora o fato de que, sendo a natureza humana como é, infelizmente falamos de outrem de forma negativa e irresponsável. O que causa espécie é saber que, mesmo crentes em Jesus Cristo, que estão procurando a cada dia ser mais parecidos com Ele, escorregam com relativa facilidade em suas palavras, faladas ou escritas, e pecam falando mal de seus irmãos, murmurando, caluniando, fofocando uns dos outros. Mas não é somente de falar mal dos outros que a língua humana é condenada. O apóstolo Tiago dedicou todo um capítulo de sua epístola para condenar os pecados da língua. Ele disse: " Mas ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar (Tg 3.8 - NTLH). Essa é uma verdade que experimenta-se todos os dias. Eu peco com minha língua

O legado do pietismo e do puritanismo para o discipulado cristão

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O pietismo e o puritanismo foram dois movimentos que existiram no decorrer da história da Igreja de Cristo e dos quais muito pode o discípulo de Cristo aprender com o legado que nos outorgaram. O pietismo, surgido nos séculos 17 e 18, foi o movimento de renovação que intentou completar a Reforma protestante iniciada por Martinho Lutero e tinha entre seus principais pensadores e líderes, clérigos luteranos. Entendiam que a reforma doutrinária iniciada por Lutero precisava ser seguida de uma nova reforma de vida. Não se transformaram em uma nova denominação protestante. Não introduziram doutrinas novas, nem alteraram as crenças do luteranismo alemão. O exemplo que nos vem deles se refere ao entendimento que, muito mais do que focalizar a natureza objetiva da salvação, ou seja, o que Deus faz pelas pessoas, concentraram-se no aspecto subjetivo, ou seja, o que Deus realiza dentro delas. Focaram o cristianismo interior e experimental. Para eles, a verdadeira piedade cristã, a devoc