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Mostrando postagens de julho, 2011

O discipulado radical dos anabatistas

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Os anabatistas constituíam-se no ramo radical da Reforma Protestante do Séc. XVI. Diferentes dos luteranos, dos reformados (Calvino, Zwínglio) e dos anglicanos, os anabatistas optaram, por exemplo, pela completa separação da Igreja em relação ao Estado. A partir de Constantino, caminham de mãos dadas a autoridade eclesiástica e a autoridade civil de forma paralela. Opostos a isso, não aceitaram o ponto de vista da reforma luterana, por exemplo, que não fez essa distinção, mas deu continuidade à síntese constantiniana, praticada pelo catolicismo romano. Tornaram-se mais radicais os anabatistas em relação às outras alternativas reformistas da época. Contrariamente aos católicos romanos e protestantes que falavam da reforma da igreja, eles atuavam mais em termos de restauração ou restituição . Encontravam o modelo para essa restauração no Jesus dos Evangelhos e na comunidade messiânica neotestamentária. O discipulado entre os anabatistas portanto, é diferente e peculiar exatamente por c

Problemas do discipulado nos centros urbanos

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Existe uma dificuldade nos dias de hoje nas grandes cidades do mundo para que um efetivo discipulado aconteça em toda sua plenitude. Isto porque, para muitos servos de Cristo, discípulos que desejam crescer e aprender mais e mais com seu Mestre e Senhor, ir aos cultos, estar com os irmãos celebrando a vida em Jesus é muitas vezes algo muito dificultoso. As distâncias a serem cobertas, engarrafamentos, horários apertados, stress, exigências do trabalho, cônjuges e filhos, estudos, enfim, há realmente uma série de demandas que podem se constituir barreiras para o discipulado dos filhos de Deus. A prática da Igreja na cidade não pode passar ao largo destas situações. O discipulado requer proximidade. Requer relacionamentos. Exige que regularmente o discipulador possa estar com o discipulando para poder ministrar à sua vida os ensinos de Cristo. O discipulando precisa deste contato para aprender e crescer. Se o encontro ocorre de forma esporádica ou, infelizmente e com muito prejuízo para

O imperativo do evangelismo para o discípulo de Jesus

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Temos de cumprir, como discípulos de Jesus Cristo, o seu IDE! Faz parte do discipulado autêntico esta ordem como o próprio Cristo disse: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Se não cumprirmos esta ordem expressa de nosso Senhor, como haverá mais discípulos? E, sendo pregada a mensagem, e alguém ouvindo e tornar-se discípulo como nós, deve ser acompanhando num santo discipulado para que também vá crescendo em Jesus, sendo ensinado a ele para que também cumpra este IDE e assim o processo se repita. Gosto de pensar que foi a nós que Jesus Cristo comissionou e enviou. Não foi aos anjos. Esse ir e pregar aos que não conhecem a Deus, começou com o próprio Cristo. Em Sua encarnação, o processo começa a se desenvolver. Em seu glorioso e profícuo ministério, o Senhor pregou e ensinou como ninguém mais o Evangelho da salvação que tem como seu ápice sua morte e ressurreição. Note o que Ele disse

O desafio do discípulo em permanecer santo

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É grande o desafio na vida de todo aquele que se posiciona ao lado de Deus, que crê no Evangelho e que anseia em agradar ao Senhor mediante uma vida santa. Porque o importante mesmo não é como começamos nossa vida com Cristo, mas sim sua continuidade e seu final. Este processo demanda a parte que Deus opera em nós, mas também a parte que nós temos que fazer, leiamos o que diz o apóstolo Paulo: "De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.12,13). O discipulado é um processo de crescimento em santidade. O discipulado em Jesus continuamente nos desafia a começarmos santos, continuarmos santos e permanecer santos. O discipulado exige tal postura porque devemos ser santos como Ele é santo (1 Pe 1.16). Nada menos do que isso. Por isso torna-se um desaf

Discipulado combina com proximidade, com intimidade

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Estava refletindo sobre a Marcha para Jesus que ocorreu hoje pela manhã em minha cidade. Uma multidão de pessoas que somou aos milhares desfilou debaixo de uma chuva fina para afirmar o senhorio de Jesus Cristo em suas vidas. Pensei que o discipulado, o andar com Cristo, deve ser algo diferente do que vi pela manhã. Diferente no que tange a quantidade, números. Cristo prima pela qualidade em detrimento da quantidade quando trata conosco. Para um real discipulado, onde possamos realmente a cada dia ser transformados segundo à imagem de Jesus Cristo, necessário é que esqueçamos a ideia de quantidade. A qualidade no relacionamento com Deus é a pérola desejada. Não adiantaria horas e horas consumidas na oração, se esta não se pauta por objetividade. Orar segundo a Bíblia, orar segundo o padrão bíblico e não um desfile interminável de petições que demonstram o egocentrismo de nosso coração. Da mesma maneira a leitura bíblica será marcada pela qualidade quando lemos, meditamos sem pressa e p