O discípulo e o retorno de Cristo


Somente aquele que está na senda do pecado e não aprendeu a submeter-se ao senhorio de Cristo, não desejará o Seu retorno.

Os genuínos seguidores do carpinteiro de Nazaré não querem mais por muito tempo o prolongamento de sua ausência. E estarão vigilantes, como Jesus ordenou, porque os sinais de seu breve retorno multiplicam-se a cada dia. Desde convulsões sociais, aumento da imoralidade, violência desmedida, guerras e rumores de guerras, fúria nos elementos da natureza, causando muito sofrimento, doenças, ocultismo, enfim, o que se percebe é que em todos os níveis está fervilhando o caldeirão do pecado humano.

O discípulo deve, nestes dias alarmantes, procurar como nunca ler e meditar na Palavra de Deus para tomar ciência plena da vontade de seu Pai celestial. Deverá tomar o cuidado, como recomenda a Bíblia, para não perder o foco da vida cristã: agradar a Deus em tudo, glorificá-lo em sua existência (1Co 10.31). E nisto, deverá atentar expressamente para a qualidade de seu testemunho para com os que não conhecem ao Senhor (CL 4.6), falando, apregoando sempre as boas-novas do Evangelho de Cristo (Mt 28.20; Mc 16.15,16, At 1.8).

Adverte-nos o apóstolo Pedro: E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.” (1Pe 4.7). A prudência, a sobriedade, o equilíbrio,são qualidades imprescindíveis ao discípulo juntamente com a vigilância em oração. Por isso, em nossa caminhada com Jesus, é muitíssimo importante cultivarmos este equilíbrio, mantendo-nos sóbrios, porque mui facilmente, por causa do mundo e juntamente as investidas satânicas poderemos perder este equilíbrio enquanto servimos a Deus. Esta é a razão porque tantos, na igreja evangélica sucumbem aos modismos teológicos, as invencionices eclesiológicas, as novidades do mercado gospel. Paulo temeu que os crentes da Galácia perdessem a simplicidade que eles tinham em Cristo e ansiava para Ele fosse formado neles (Gl 4.19).

O mundo caminha de maneira célere aos auspícios de Satanás (1Jo 5.19). Mas Jesus Cristo é o Senhor (Fp 2.11) e nós somos seus seguidores. Ele em breve virá nos buscar, todavia, enquanto ainda prolonga-se Sua ausência, “há trabalho pronto para ti cristão” (hino 93 Harpa Cristã). Por isso, nós, seguidores do nosso amantíssimo Mestre da Galiléia, devemos nos aprimorar na senda do discipulado, renunciando cada dia a nós mesmos, a impiedade e às paixões mundanas (Tt 2.12) para que nos seja “amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 1.11). Amém!

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